O silêncio
das árvores.
Em um
cemitério, a melancolia
Vejo o
tempo passar
Como se
estivesse na janela de um expresso.
Vejo a
paisagem lúgubre em tons distorcidos,
Sinto no
ar o odor fétido
Dos
resíduos da cidade por onde ele passa
Os espaços
parecem lúdicos e intermináveis
Há diante
de mim um caminho sem volta
Onde as
horas passam interminavelmente
Sem um
pingo de piedade do meu corpo cansado
E da minha
mente infinita.
Sombras e
brisas dão sutil alivio a essa agonia
Que me
tira de uma de uma doce ilusão
Árvores e
nuvens encontram-se
Num
contraste de cores e efeito
O céu está
cinza,
Como o meu
dia
Vejo um
morro estático passando
Pelo meu
tempo,
Cruzando
meu espaço
Chegando a
lugar nenhum
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